sábado, 29 de abril de 2017

Tudo tem prós e contras, até isto


Olá desde há uns dias... A inércia deu cabo de mim e, por mais que eu começasse posts, acabava por apagar o que tinha começado e depressa mudava de separador.
Estou em Portugal faz hoje uma semana, daqui a três dias volto para Genebra. Avaliando esta semana, parece que não fiz nada de especial... Passou a correr.
Durante os últimos cinco anos, eu não vinha assim tão regularmente a casa (sem contar com as férias), pelo que não é assim tão estranho chegar cá e ser quase como era antes. No entanto, há pessoas que vejo muito menos - nomeadamente a minha mãe e os meus amigos - e aí a conversa já é outra.
Estar cá é tão bom e tão mau. Acho que não vale a pena explicar por que motivo é bom, mas a parte má prende-se muito ao facto de me deparar com o que estou a perder com as minhas escolhas. Não quero com isto dizer que não há uma parte boa em estar lá fora... Claro que há. Mas exige tantos sacrifícios emocionais, dos quais me apercebo muito mais quando cá estou.
Eu acho que não conseguiria restringir a minha vida a este sítio, sentir-me-ia incompleta. Mas uma grande parte do meu coração ficou por aqui...

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Linda e perfumada?

Até há cerca de 1 ano atrás, eu não punha perfume todos os dias, então nunca foi regular comprá-los... Muito honestamente, só gastei um perfume até hoje (o Black XS da Paco Rabanne) e foi porque a minha mãe também usava bastante. Como gostávamos tanto, acabámos a comprar um segundo frasco em promoção. Ainda lá está. Devo dizer que eu estava na Escola Básica quando isto aconteceu... Estou agora a acabar o Mestrado.
Duas coisas derivam desta parca utilização: (i) adquiro perfumes quando o rei faz anos, (ii) tenho muitos perfumes na mesma. Ainda assim, uma pessoa apaixona-se por outras fragrâncias e/ou cansa-se dos que já tem, não é verdade? Foi deste modo que comprei os meus dois últimos perfumes (em 2015). Nesse Inverno, adquiri o Guilty da Gucci (que é assim a minha maior paixão de todos os tempos e que, devido ao preço, namorei-o cerca de 2 anos sem o comprar) e, no Verão, o Be Delicious da DKNY (simplesmente porque estava a precisar de uma nova fragrância fresca!). Entretanto, comecei a utilizar perfumes muito mais regularmente e isso faz com que me canse mais. O Guilty continua a ser o meu amor forte, mas a vontade de usá-lo diminui quando chega o bom tempo...
Por obra do acaso, experimentei recentemente o Sun di Gioia da Giorgio Armani. Devo dizer que tive mixed feelings... Mas ao mesmo tempo, fiquei in love. Isto porque, assim de repente, faz lembrar protector solar - razão pela qual fiquei confusa em relação aos meus sentimentos. Então agora fazem um perfume com cheiro a protector?? Para isso põe-se protector e pronto. Porém, a verdade é que a sensação que traz é muito boa. Como não associar o cheiro de protector solar a coisas boas? Verão, calor, praia, aiii... Será que sou menina para cometer uma pequena loucura?

domingo, 16 de abril de 2017

Vou ter sempre ar de miúda? #parte 2


A propósito do post de ontem, lembrei-me de uma conversa que tive com as minhas amigas há relativamente pouco tempo. Olhando para a forma como me visto, eu sou, de facto, uma miúda no dia-a-dia (na sexta-feira estava apresentável, foi só a minha cara).
Por exemplo, ando quase sempre de ténis, principalmente na meia estação. Hoje em dia os ténis estão na moda e podem ser conjugados de forma menos jovial, mas ainda assim... Depois com uma mochila às costas, querem que as pessoas achem o quê? Eu sou uma menina que vai para a escolinha.
Isso não significa que eu não consiga ser formal a vestir-me. Consigo, se for necessário. Só não é a minha praia... Ainda.

Domingo de Páscoa


Por aqui, tem sido um Domingo praticamente normal (só vou a Portugal daqui a uma semana). Tive uma espécie de brunch com muitos crepes (com nutella e banana, com manteiga de côco e mirtilos, com mel e canela... Enfim, muitos crepes) e agora queria trabalhar um pouquinho e/ou arrumar o quarto. Mas a preguiça... Ai a preguiça! Para mim é todos os dias, não só nos dias santos.
Se celebram a Páscoa, espero que tenham uma Páscoa feliz. Se não é o caso, tenham apenas um feliz Domingo :)

sábado, 15 de abril de 2017

Vou ter sempre ar de miúda?

Tenho 23 anos. A última vez que me pediram identificação para beber num bar foi há cerca de 4 anos.  O rapaz que estava ao balcão quase me pediu desculpa enquanto me pedia o BI, a dizer "temos sido fiscalizados", e eu dizia "então, claro, não tem problema". Até ontem...
Fui jantar a uma espécie de festa indiana, organizada numa discoteca que tem um espaço aberto onde colocaram barraquinhas de comida. Apesar de ainda não estar a funcionar como discoteca àquela hora, era possível ficar lá all night long, pelo que a entrada era permitida apenas a maiores de 18 anos.
Entrámos mas, passado algum tempo, decidimos sair para ir levantar dinheiro. Quando voltámos a entrar, os seguranças pediram algo em francês. Entrei em modo piloto automático, nem pensei muito no assunto, e abri a mala como as outras raparigas que estavam comigo, para mostrar que não tinha lá garrafa nenhuma. Todas nós seguimos em frente, mas eu fui literalmente barrada... O segurança que não tinha falado deve ter percebido que o meu francês era uma lástima e que eu não tinha percebido o que eles me pediram, então disse-me em inglês:
- Não, não. A identificação. Já tens 18 anos?
Eu, que normalmente sou uma pessoa séria nestas coisas, não consegui evitar rir-me muito, enquanto abria a carteira e dizia:
- Tenho 23.
O segurança ficou a olhar para mim com cara de parvo (o que me deu mais vontade de rir, mas não o fiz) e apenas disse:
- Really?!
Escusado será dizer que fui muito gozada. A mais velha do grupo foi barrada. Afinal não sou uma velhota!! Yey!!

Forever fifteen!!!! :D

Big kid


Não sei muito bem como, dei por mim a reflectir em como eu era uma criança estupidamente adulta. Às vezes mais do que hoje em dia. Ser filha de um pai deficiente e exigente é o mesmo que seres entregue aos lobos. Ou ages, ou ages - não há um plano B.
Ele levava-me aos bancos, a compartições das finanças, etc. etc., que muitas vezes eram em edifícios antigos sem acesso para cadeiras de rodas. E lá ia eu... "boa tarde, o meu pai é o X (como se eles não soubessem já), ele está lá fora e não pode entrar. Ele precisa de fazer isto e isto, depois posso levar lá fora para ele assinar?". Não havia tempo de antena para a vergonha ou para a timidez. É como disse, ou ages, ou ages.
Foi assim que, com 4 anos, eu passava cheques. Algures na primária comecei a preencher documentos burocráticos relacionados com a actividade profissional do meu pai. Na altura, não vou dizer que gostava de o fazer... Claramente não gostava da obrigação que sentia, consigo ver isso agora. Não gostava de não ter outra opção para além de enfrentar pessoas desconhecidas - algo que nunca gostei e ainda hoje não gosto. Claro que o faço, só não gosto. A minha mãe chegou a atirar-me à cara que com o meu pai eu não tinha problemas em fazer X ou Y. Olha, boa, não tinha outra hipótese.
Felizmente ou infelizmente, a capacidade para dizer "não quero", "não consigo", "não posso" chegou tarde. Sei que ainda lhe dei umas quantas frustrações com o "não consigo", todas relacionadas com a minha fraca capacidade para trabalhos manuais. Não é que eu não tentasse, mas lembro-me de uma vez em que estávamos só os dois - tinha eu 12 anos, a minha avó tinha morrido há pouco tempo e ele queria à força que eu acendesse a lareira. Eu tentei, mas cheguei a um ponto em que claramente vi que não estava a conseguir e desisti de tentar. Ele exaltou-se de uma forma louca (agora, de fora e 11 anos depois, consigo perceber o porquê, o sentimento de incapacidade total), mas eu mantive a minha posição. Claro que parece estúpido, de criança mimada que não quer fazer mais... Mas eu também tinha direito a dizer que não, a definir limites.
Não me estou a queixar da minha infância. Não foi a melhor, mas também não há-de ter sido a pior neste mundo. Tinha comida, várias casas (pois é, vantagens de ser filho de pais separados) e pessoas que me amavam. Também não me acho mais do que ninguém por ter passado por isto... Até acho que as crianças são demasiado protegidas do mundo real. Mas não deixa de ser irónico que, com aquela idade, fosse muito mais corajosa e lutadora do que me julgo agora. Possivelmente, tudo para o deixar orgulhoso...

terça-feira, 11 de abril de 2017

Mães que não merecem os filhos que têm (*)

Eu era o sonho de qualquer mãe. Minimamente bem comportada (a verdade é que não me lembro bem, também devo ter dado algumas dores de cabeça, mas no geral até fui soft), inteligente e madura para a idade que tinha (reparem que estou a falar de quando era criança, não de agora), nunca dei grandes preocupações.
Além das características gerais que já eram fantásticas, adoro ler desde tenra idade. Não é isto o sonho de qualquer mãe?? Que o seu pequeno rebento queira livros em vez de Barbies? Que solte a sua imaginação com leituras em vez de lutas na televisão?
É que eu acho mesmo que sim, que isto é o sonho de qualquer mãe ou pai. No entanto, já se sabe que Deus dá nozes a quem não tem dentes... E a minha mãe achava que eu lia demais, que não era saudável. Como tal, não me dava livros e chegava a recusar-se a ir comigo a bibliotecas (é que se fosse só pelo preço... mas não).
Hoje vi que a Fnac estava com promoções em alguns livros e eu, que queria continuar a ler a colecção d'A Amiga Genial (como falei aqui, por exemplo) e comprar o Coração Impaciente (crítica que me cativou aqui, pela M), resolvi aproveitar. Troquei umas mensagens com a minha mãe no facebook para lhe dar a conhecer os meus planos, dado que encomendaria os livros lá para casa (e também porque ainda não sou independente do ponto de vista financeiro, pelo que gosto de a informar / pedir opinião sobre os meus gastos). No fim, acabei por lhe pedir para ir pagar ao Multibanco, pois o meu pagamento por cartão não está a funcionar, e agradeci-lhe muito... Ao que ela me responde:

- Tu mereces.

Tu mereces?? WTF?? AGORA? Agora, que me devia dizer "mas tens tantas coisas para fazer que não tens tempo para ler" ou "andas a gastar muito dinheiro e isto é uma despesa que se pode evitar", é que me diz isto?? Pois mereço, eu sei que mereço. Mas quando tinha 6 anos também (nessa altura ela comprava-me os livros da Anita... mas porque achava graça). E 8. E 12. E 16. Feia.


(*) Estou a brincar, ok??

domingo, 9 de abril de 2017

Pensamento positivo depois do último post

Olá, eu sou a i. e digo que quero ser investigadora. Lol.

Não se deixem enganar por pessoas sorridentes e felizes a fazer investigação. Só mentiras!

Esta semana que passou foi uma das piores desde que aqui cheguei. Acho que nunca me tinha sentido tão impotente e perdida... Depois de uma apresentação que me deixou muitíssimo nervosa (pensei que ia ser muito pior, ajudou o facto de me preparar com antecedência), experenciei momentos muito infelizes. Momentos de desespero, de impotência, de frustração. Momentos em que eu pensava o quão burra e estúpida sou. Tudo isto a juntar ao facto de o meu projecto estar super atrasado, ter chegado a um ponto em que tudo está a correr e mal e não temos a certeza de que o que vamos fazer a seguir resulte. Enfim... Foi depressivo e cansativo. Principalmente, porque tenho de fingir manter o optimismo em como tudo vai melhorar... Não vai.
Consigo entender totalmente a razão que leva as pessoas a desistirem de investigação e irem pentear macacos (isto para dizer que pentear macacos às vezes deve ser melhor). E o que sei eu do assunto? Sou uma mera estudante de Mestrado, com zero experiência na área... Imagino como é para quem lida diariamente com o assunto há anos. O pior? O pior é que mesmo dizendo e sabendo que o que estou a dizer é verdade, continuo a dizer que quero fazer investigação. Não sou psicóloga, mas algo não bate certo na minha cabecinha... Como é possível alguém gostar de algo que a faz sofrer e não se considerar masoquista? Que me perdoem os investigadores, mas eu só consigo explicar isto com um Complexo de Deus qualquer (lá estou eu outra vez a invocar coisas de que não percebo)... Ai e tal, somos tão bons, vamos fazer a ciência avançar, trazer algo de bom para a sociedade. Bullshit é que vamos. Vamos só ser deprimidos e frustrados durante, pelo menos, 80% dos nossos dias. Amém.

Desejos


Quero isto um dia, ao acordar, ok? :) O contrário não é válido porque o pequeno-almoço preferido dele é Chocapic.

sábado, 8 de abril de 2017

Quase a matar saudades


Daqui a duas semanas estou em Portugal. Mal posso esperar por aterrar no meu país! Não que esteja mau tempo na Suíça (que não está, meus ricos dias grandes com céu azul e calorzinho), mas tenho saudades de tantas coisas... Sem contar com a família e os amigos, claro, que desses sinto falta todos os dias.
Tenho saudades de me sentar numa esplanada e de pedir um café e uma água das pedras (aqui há água gaseificada, sim... mas não é a mesma coisa. E a bica então nem se fala). Das imperiais de fim de tarde... Que quando eu aí chegar podem ser acompanhadas de caracóis (mal posso esperar!!!!). Dos famosos pastéis de nata que, sendo algo tão garantido, não pensamos que podem fazer falta com a bica a meio da manhã. Da carne... Ai, a carne! Há quem tenha saudades do bacalhau, eu tenho saudades de carne boa (hábitos de alguém nascido e criado no Alentejo...).
Pequenas coisas... Que me fazem sentir em casa. Tenho saudades do conforto que sinto em Portugal, não nego.

Os blogues de moda não são nossos amigos

Eu não sou muito de ler blogues exclusivamente de moda. Ainda assim, sigo duas ou três bloggers desse género no instagram e mais outras tantas no facebook... E é assim que, de vez em quando, clico nos posts do Style it up. Quando elas publicam coisas que estão fora do meu budget, tudo muito bem... Mas na semana passada dei por mim a ponderar desgraçar-me com algumas pecitas que sugeriram lá no blogue (aliás, com um macacão azulão da La Redoute desgracei-me mesmo... e depois uma pessoa já está no site, aproveita e vê mais coisas para comprar. Terrível). Como se não bastasse, a Pipoca publicou um dos seus looks, com uma opção de calças do mesmo género, mas mais baratas. Aqui ficam as coisas que quero acrescentar à minha vida:

Blazer Zara
Calças Zara
Casaco Mango
Calças Stradivarius

segunda-feira, 3 de abril de 2017

Monday mood


Não sendo o tipo de pessoa que compraria estas quatro t-shirts juntas (e eu tenho muitas peças iguais), achei piada ao conceito. Realmente as cores que vestimos reflectem muito o nosso estado de espírito (normalmente, podem ser só gostos), por isso faz-me sentido este degradê de sexta a segunda-feira.
Como agora ando numa fase minimalista (quem não anda?), também estava aqui a imaginar os looks com estas t-shirts, umas calças de ganga / pretas e os meus Gazelle imaginários. Ou os meus New Balance. Ou os meus All Star. Que felizmente não são imaginários e são lindos! (eu vaidosa)

domingo, 2 de abril de 2017

Amor à primeira vista

O verdadeiro ícone da Pandora são as pulseiras às quais se podem adicionar diferentes peças. Todo um conceito que foi muito bem aceite pelo mulherio, que tem as mais diversas ocasiões como desculpa para aumentar o seu conjunto (eu sou excepção, quatro peças em cerca de quatro anos... que desgraça).
Ainda que as ditas pulseiras sejam o que mais se associa à marca, a verdade é que as outras jóias são uma perdição. Há sempre colares e anéis lindíssimos, simples qb e requintados. Eu, pelo menos, gosto (embora não possua mais nada da marca).
Recentemente, bati com os olhos nuns brincos... Procurei-os na internet e a imagem não faz jus à sua beleza. São discretos, mas ao mesmo tempo capazes de dar brilho a um look. Adorei-os! Se passarem por uma loja, vejam com os vossos próprios olhos. Caso não gostem assim tanto, nada temam... Comprem na mesma e mandem para cá que eu aceito. Aqui ficam os ditos:

Brincos Shinning Midnight

Bom diiiiiaaaaaaa!!


Bom dia, pessoas lindas!
Aproveitem o dia... O meu vai ser passado ao computador a preparar uma apresentação.
Wish me luck...

sábado, 1 de abril de 2017

Dinâmica de casal

Ontem estava a queixar-me de que estive poucas vezes com o L. este ano. No entanto, o "problema" é bem mais profundo, porque vem de trás. Antes disso, estive quase três meses sem o ver de todo... Antes desses três meses, foram as férias do Verão e, não podendo dizer que não o vi de todo, também não posso dizer que tivemos espaço de manobra para fazermos muitas coisas só os dois - porque não tivemos. Mesmo agora, metade do tempo que passei com ele não foi propriamente passado como casal, porque o ambiente não o permite.
Isto, por muito que eu não queira, faz-me fraquejar muitas vezes. Faz-me ficar insegura, nervosa, sem rumo. Não estou a dizer que me faz querer deitar tudo a perder, mas noto-me muito mais resmungona e pessimista na nossa relação. Tudo me afecta, tudo me parece um problema. As coisas negativas são aumentadas e as positivas quase passam como despercebidas. Não sei que género de reacção é esta, talvez um mecanismo estúpido de defesa que estou a criar por me sentir triste com isto.
Eu sei realmente o que me falta. Falta-me a nossa dinâmica como casal. Falta-me o "onde vamos jantar?", "o que vamos cozinhar?", "a que horas sais que eu passo aí?", "tu fazes isto, eu faço aquilo", "na tua casa ou na minha?", "amanhã dá-me mais jeito", "vamos como?", "passa aqui rápido para eu te dar um beijinho". Um casal precisa de rotinas, precisa de uma zona de conforto boa (de onde também é muito bom sair, of course), precisa de saber que terão sempre os braços um do outro. É isso que me falta. Que nos falta.

Aleatoriedades musicais

aqui confessei os meus "podres" no que diz respeito à música; contudo, a minha fase de bachata já passou há muiiiito. Ontem, não sei muito bem como, fui parar a esta música:


Nem sabia que a Shakira se metia neste tipo de coisas (que conhecimento tenho eu sobre o assunto?), mas não é esse o ponto... Antes que conseguisse aceder ao separador em que tinha o youtube ligado para mudar de música, apercebo-me que ela canta:

Tú me abriste las heridas
Que ya daba por curadas
Con limón, tequila y sal

E eu, que não estou em modo de desgosto de amor, mas estou em modo "tristeza de amor" (que termo é este?!), dei por mim a pensar que uma noite de amigas regada a limão, tequila e sal iria ajudar. Contudo, 1) as amigas com quem eu quereria fazê-lo não estão cá; 2) eu tenho mas é de preparar a apresentação para terça-feira. Bolas, pá.

Already missing him

Depois de dois dias (ou nem tanto) com o L. aqui comigo, hoje estou sozinha. Nestes últimos três meses, estivemos juntos quatro fins-de-semana (mais coisa, menos coisa). Não sei quando o vou ver agora, mas possivelmente só daqui a um mês... Eu sei que podia ser pior, mas este estado de instabilidade emocional incomoda-me muitas vezes. E as despedidas? O meu coração fica sempre tão apertadinho, juntamente com aquele nó na garganta muito próprio de quem tem de se conter para não ficar lavada em lágrimas. E mesmo assim há uma ou outra que escapa e tem de ser disfarçada... Já tenho saudades de estar nos braços dele.