sábado, 31 de dezembro de 2016

Dizem que a inveja é um sentimento muito feio


Mas eu estou roidinha por saber que os meus amigos e namorado estão onde eu queria estar.
E sinto-me no direito disso.
Estúpidos. Não se faz. Hão-de pagar.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Só me lembro da música da Rihanna (work, work, work, work, work, work...)

Depressões à parte, a minha vida anda uma ansiedade constante. Não tenho andado a trabalhar nada de jeito (e bem preciso!), mas não consigo deixar de pensar e de me preocupar com o assunto... Posto isto, vou terminar e começar o ano a trabalhar (nos outros anos era a estudar, vai dar ao mesmo). Será que isto é um sinal do que me espera em 2017?

(não-)Exigências

Às vezes penso que não tenho o direito de ficar triste por coisas que não exijo. Não posso ficar desiludida se não esperava. Não posso querer o que não pedi. Mas não é bem assim... Porque, bem cá no fundo, eu sei que não exigi, esperei ou pedi para evitar uma frustração maior.

Raios partam os senhores da Adidas (*)


Comprei estes Gazelle um número acima do meu e tive de os
devolver... Agora vinham novamente cá para casa em 40!

E estes Superstar menta fofinhos que só eles?
Também eram bem felizes nos meu pés...

A malta já está farta dos Stan Smith, mas sempre gostei
destes em particular. Eu não iria dizer que não...

(*) Quem é que os manda fazer ténis tão giros? Estou farta disto.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

...

Hoje tenho-me sentido em baixo. As saudades apertaram como há muito não apertavam. A capacidade de olhar para as coisas positivas tem sido abalada e eu não sou de ferro... Acho que hoje só precisava de um abraço e de me sentir protegida. O que é fisicamente impossível.

Eu sou boazinha demais

Quem lê o título deste post pode pensar "olha-me esta, tem a mania". Não é o caso. Até porque podia trocar a palavra "boazinha" pela palavra "parva", porque o que eu sou é uma grande parva. Eu tenho um problema terrível, chamado "empatia". Então mas ter empatia é bom... É, mas não em excesso. Eu não me consigo sentir totalmente bem se as pessoas à minha volta estiverem mal. Portanto, imaginando a situação em que um determinado momento na minha vida tem tudo para ser perfeito, mas alguém ao pé de mim não se sente bem por um motivo qualquer sem sentido, eu já não consigo estar plenamente feliz.
Depois, sou a tolinha que dá tudo sem exigir nada em troca. Claro que quando eu estou a dar / fazer algo por alguém, eu nem penso na retribuição... Nem mais tarde. Não fiz algo só para me agradecerem, só para ter o mesmo. Não, não sou assim... Mas as pessoas são más, são egoístas. E aproveitam-se.
Lendo isto, parece só uma coisa normal... Boa, até. Mas não é, porque é em excesso. E tudo o que é demais não presta. Posto isto, se há resolução que quero ter para 2017 (eu nem sou destas coisas) é ser menos boazinha. Ou melhor, menos parva.

Não foi um cachecol, não foi uma saia


Foi um blazer, na Mango. Afastem-me das lojas!
(o que vale é que estou bem afastadinha...)

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Amo este padrão


Quero um cachecol neste padrão. Ou uma saia. Ou as duas coisas. Pode ser? Pode???? (a minha veia consumista está a vir ao de cima)

Sunny Lisbon


Hoje é dia de rumar a Lisboa, a nossa capital do coração. Vão ser dias de comemorações, particularmente felizes por reencontrar os amigos da faculdade :) Tenho tantas saudades daqueles tolinhos! Enquanto escrevo isto, já estou a imaginar o choro que vai ser quando for para dizer adeus... Parece que quando me fui embora em Setembro não custou tanto. Nessa altura as preocupações eram outras: como é que vai ser, como serão as pessoas, será que me vou perder e não saber voltar para casa, ai que eu não sei falar francês, ai que o meu inglês é uma desgraça, sou uma burra e vou para um laboratório xpto... Enfim, um rol de preocupações para além das saudades. Agora, ultrapassada a fase da adaptação, o coração tem tempo para se fixar nos outros sentimentos.
Vê-se bem o quanto eu estou nostálgica e sentimentalista, dado que comecei o post a pensar em escrever sobre Lisboa... Da qual tenho tantas saudades também! No outro dia, uma portuguesa na Suíça perguntou-me por que é que eu não tinha ido estudar para Coimbra. Eu respondi "bem tentei...". O que não respondi foi "ainda bem que não entrei". Claro que Coimbra é Coimbra (para os estudantes), mas também me apaixonei por Lisboa (e, à sua maneira, pelo meu curso em particular)... Há lá luz como aquela noutro qualquer lugar do mundo!
Portanto, hoje vai ser dia de matar saudades das minhas pessoas. Mas também da minha Lisboa.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Amizades assim


Hoje estou de coração cheio, mas com um sentimento associado de nostalgia. Estive com uma das minhas melhores amigas - que não via há séculos - e uma tarde bastou para sentir o mesmo de sempre. Aquela sensação de que, mesmo que faltem as palavras, vamo-nos sempre compreender... De que, passe o tempo que passar, vamos sempre poder contar uma com a outra. Para celebrarmos as alegrias e para nos apoiarmos nas tristezas. Bem sei que isto pode ser cliché, mas é a mais pura das verdades... E é tão bom ter alguém assim! No entanto, vem também a nostalgia... Por saber que tão depressa não se repete e com saudades do tempo em que tudo era tão mais fácil. Raio da vida adulta!

Não percebo quando dizem que sou difícil de agradar

domingo, 25 de dezembro de 2016

Desejos (parvos) de Natal


Um dia vou ter uma camisola de Natal. Linda e fofinha e quentinha. Só ainda não decidi se com biscoitos de gengibre ou se com flocos de neve. Por isso, se calhar um dia vou ter duas camisolas de Natal.

sábado, 24 de dezembro de 2016

Natal à frente do computador... e da televisão


É Natal, mas as minhas obrigações familiares são bastante reduzidas. Como tal, não tenho a desculpa de aproveitar o tempo com as pessoas, sem grandes afazeres. Além disso, durante os últimos 3 dias, a minha produtividade simplesmente não existiu. Não posso dizer que foi reduzida, seria mentira... Nem sequer tentei escrever uma única linha, seja ela de código ou de relatório.
Por isso, hoje sentei-me em frente ao computador e pensei "é agora". Mas a seguir decidi mudar-me para a sala, com o computador ao colo... E ligar a televisão. Erro!! Despachei o primeiro filme da Velocidade Furiosa, assim como quem não quer a coisa. Agora diz que vai dar o Frozen, que eu nunca vi... Terei de fazer esse esforço, não é verdade?
Eu queria trabalhar, eu juro que queria (*cof cof*). Mas, não sendo eu uma pessoa de televisão, o Natal não me deixa.

Merry Christmas!

HP lover


Acabei agora de ler o mais recente livro da saga Harry Potter. Lê-se bastante rápido (devido ao seu estilo de escrita), comecei esta tarde e em 3h ou 4h a coisa despachou-se (não sou a pessoa mais rápida do mundo a ler em inglês). Não quero spoilar ninguém, mas houve ali uma parte - em que, vamos dizer, o curso da história mudou um bocadinho (quem já leu, percebe o que quero dizer) - e fiquei viciada. Só queria saber o que se ia passar.
Foi bom ler sobre as nossas amadas personagens, recordar algumas partes deste universo, reviver aquele espírito. É engraçado como passaram 15 anos desde que fui introduzida ao mundo do Harry Potter, já não sou de todo a criança ou a adolescente que vibrava quando saíam os novos livros ou filmes, mas o sentimento permanece.  E é bem provável que daqui a 15 anos seja semelhante...

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Se eu podia aproveitar-me da minha mãe? Sem dúvida

- i., a mãe esteve a pensar, e se quiseres podes comprar o bilhete.
- Ham? O bilhete?
- Sim, eu sei que tu queres, por isso compra.
- Mas qual bilhete?!?!?!
- O de avião, para te ir visitar.
- Ah! Pensei que era o do Super Bock.
- Então, se quiseres compra esse também...

Se não querem ficar com músicas na cabeça, não ouçam este álbum


Há certas músicas deste álbum que se infiltram e não saem mais. Salvem-se!

Das relações à distância


Eu sou céptica em relação ao amor e às relações. Bastante céptica, diria eu. Até porque acho que gostar é muito bonito, mas só chega na adolescência, quando as responsabilidades se resumem a fazer os tpc's. Não que tenha entrado na vida adulta a 100%, mas aproxima-se e as pessoas vão mudando, vão crescendo, e as perspectivas de vida também se alteram.
No entanto, não sou céptica no que diz respeito às relações à distância. Pelo menos, quando as coisas estão estáveis e as pessoas já se conhecem há tempo suficiente para saber com o que podem contar. Claro que custa mais, claro que existem saudades, claro que o esforço tem de ser maior, mas isso até é bastante bom para fortalecer uma relação! Não me refiro a relações à distância de 200 km, em que os casais se vêem todos os fins-de-semana. Essas custam, não digo o contrário, é preciso muito jogo de cintura também... Refiro-me a distâncias que nem de mês a mês se solucionam.
Mas nem tudo são rosas, a vida não se resume a um "e viveram felizes para sempre". Os casais reais têm problemas, apresentam diferenças... Diferenças que podem ser contornáveis nos momentos em que passam juntos, porque sentem-se bem com a presença um do outro. Todavia, quando não há essa possibilidade, as diferenças ecoam e fazem-se notar. Não digo que de repente descobrimos que a pessoa é assim... Nós já sabíamos, há muito tempo, mas conseguíamos ignorar o assunto e acreditar que funcionava. Com a distância não é assim, quando a diferença é atroz...
Como se não bastasse, há ainda o factor "ir para fora" / "sair da zona de conforto". Isto muda-nos, em muitos aspectos. Faz-nos dar mais valor a certas coisas em detrimento de outras, muda a nossa perspectiva sobre a vida, abre-nos horizontes e afecta a nossa mentalidade. Até que ponto é que a outra pessoa consegue acompanhar essa mudança? Não é algo fácil.
Se eu acho que isso significa que as relações não deviam passar por coisas assim? Nada disso. Às vezes é bom (mesmo que o resultado seja tão mau que nem queremos imaginar), porque serve para o casal ver se está mesmo em equilíbrio. E serve para se esforçarem, para darem mais de si, se não quiserem deitar tudo a perder.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

E por falar em prendas...


Como vão os stresses natalícios? Ainda não se passaram da cabeça com as confusões dos supermercados e dos centros comerciais? Já têm tudo despachado?
Este ano tratei de muitas prendas online, por isso os stresses não foram muitos. Só deixei para a minha mãe as duas amigas dela (há limites para as prendas que ela me põe a comprar). Além disso, vim da Suíça, há muitas prendas que vão ser complementadas com uns chocolatinhos (ainda fico chocada quando penso no dinheiro que gastei em chocolates)... Não se podem queixar!
Mesmo tratando de tudo com antecedência, não encontrei nada perfeito para determinadas pessoas. Isso chateia-me, espero ainda resolver o assunto. Fora isso, estou muito satisfeita com algumas das minhas prendas. Principalmente as do meu primo mais novo e do meu namorado, são perfeitas para as pessoas em questão! Adoro esta coisa de encontrar a prenda perfeita para aqueles de quem gosto e com quem me preocupo.

Tenho os melhores amigos do mundo

Chamem-me consumista, mas adoro prendas. Também não é preciso muito para saber que adoro ténis. E gosto de surpresas (boas)... Principalmente de as fazer, mas também não me importo nada de ser a surpreendida. Gosto ainda de saber que as pessoas se lembram de mim quando vêem uma coisa, que pensam "a i. ia gostar disto". Mostra que me conhecem e que se preocupam (nem que seja com os meus caprichos). E amo de paixão os meus amigos! Estão aqui todas as características reunidas para ontem ter delirado ao receber o meu presente de aniversário (2 meses depois). São os maiores! Mal chegue a Primavera (sou demasiado friorenta agora) e vou usá-los até à exaustão e sentir-me super fashion (e rockeira). Yeeeey!

sábado, 17 de dezembro de 2016

A arte de precisar de tudo


Ir duas semanas para Portugal está a exigir muito malabarismo mental para pensar no que preciso. É que não é um fim-de-semana, em que uma pessoa precisa de dois pares de calças e duas ou três camisolas. Não, de todo. São duas semanas, com todo o tipo de eventos e mais alguns. Dias normais, sim; dias de ficar em casa de pijama, também; mas o pior é que vão haver almoços e jantares de Natal, apresentações da faculdade, festas de aniversário... E até um casamento! Portanto, o resultado é eu querer levar a minha roupa toda. Epá, não é que a minha roupa toda seja uma loucura... Cabe perfeitamente na minha malona, sapatos e cachecóis incluídos (ah, essa é outra, já volto a este ponto!). O que me chateia é que eu sei bem que vou usar duas ou três conjugações e está a andar. Portanto, o vestido, os dois blazers, as 7 mil camisolas de malha... Não valiam a pena, não é? Mas leva-se, porque nunca se sabe. Estava eu a falar dos sapatos... Decidi não levar botas. Ok, menos dois pares para a lista... Mas ainda tenho dois pares de botins, uns mocassins, três pares de ténis... Menos. Menos. Controlo é necessário!!!! Só os dois pares de botins e uns ténis porque tenho mais ténis em Portugal? Bem pensado. E já me estava a esquecer do casaco de Inverno...

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Mood: busy


Este blogue tem andado paradinho, paradinho. Com a quantidade de coisas que tenho para fazer, nem consigo escrever sobre o que gostaria! Resta-me esperar que, depois do próximo mês, volte aos dias mais calmos. Não digo que quero estar sem coisas para fazer, nada disso... Mas sabem quando não conseguem imaginar o fim? Pronto, é isso.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

O melhor mesmo é confiar no AGIR e acreditar que sou linda sem make-up


Aqui esta personagem deve ser o ser mais humanamente incapaz de utilizar maquilhagem. Na minha pré-adolescência, até achava piada à coisa, portanto queria muito que a minha mãe me comprasse lápis de olhos, que usava 2 ou 3 vezes e depois me cansava. Já não me lembro da razão que me levava a cansar, foi há mais de 10 anos... Se calhar simplesmente não gostava.
Os anos foram passando e a não-relação manteve-se. Não é que não goste de ver nos outros, gosto bastante quando é com bom gosto. Aliás, também gosto de ver em mim quando é aplicada por pessoas que sabem o que estão a fazer (o que não é o meu caso). O que acontece é que isto é todo um ciclo vicioso: quanto menos uso, menos sei o que fazer, menos paciência tenho, menos quero usar.
Na maior parte dos casos - vamos dizer, 95% dos meus dias - não é um assunto que me incomode. Aliás, nem sequer penso nisso. Mas depois há os restantes 5%... Em que sinto uma frustração enorme com o assunto, porque penso que podia ser mais preocupada e cuidada com a minha imagem. Normalmente, isto acontece em algumas ocasiões especiais... Ou então quando acordo e me dedico a olhar para o espelho mais do que 2 segundos e chego à conclusão de que pareço um vampiro. Ultimamente tenho chegado a esta conclusão demasiadas vezes do que gostaria de admitir...
Gostava de dizer que vou adquirir produtos (essa é outra, eu sou totó no assunto... como é que isto seria fácil? Não seria) e que vou tentar preocupar-me, mas eu não sou uma criatura com bons hábitos matinais. Eu gosto de adiar o despertador, não 5, mas 50 minutos... Portanto, não me parece que a minha relação com a maquilhagem vá mudar enquanto eu não for socialmente obrigada a isso. Oh, wait... Eu já fui socialmente obrigada a isso e mesmo assim não quis saber. Ok, não sei quando é que vai mudar. Mas espero que mude.

Contagem decrescente para o Natal - parte 2

Os e-mails continuam. Hoje recebi um a dizer que faltam 10 dias para o Natal. Boa, no pressure! Não que esteja assim tão atrasada nas prendas, onde estou mesmo atrasada é no trabalho, mas isso não interessa para o post...
Ontem comprei três canivetes suíços para oferecer. Um deles, o mais especial (uma edição limitada de Natal) é para a minha querida mãe. Tinha pensado em oferecer-lhe uma mala em particular (extremamente feminino) e acabou por ser um canivete... Nada a ver! Mas acho que ela vai gostar e posso-lhe oferecer a mala nos anos (ou só porque sim noutra altura).
Como este blogue é meu - e seguindo a parte 1 - o melhor mesmo é passar para as prendas que EU quero. Todos nós sabemos que este ano Portugal (e não só, mas já abordaremos essa parte) está ao rubro com as confirmações de concertos, mas eu sou uma menina que se contenta com pouco. Não precisam de me oferecer concertos a solo, não se vá dar o caso de eu ficar desiludida... Mas um festivalzinho vinha mesmo a calhar, não era? Há algum tempo que não vou ao Alive, mas se calhar as datas não me dão jeito... Portanto, vamos apontar do SBSR para a frente, ham? Mas o que não era nada mas mesmo nada mal pensado era um bilhete (com bilhete de avião incluído, já que é para pedir) para o Primavera Sound de Barcelona. Venham eles:



sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Soft pink

Nesta colecção, o soft pink veio em grande. Lojas, blogues e outfits em geral estão cheios desta cor. Eu, que não sou a maior fã de cor-de-rosa (nem para vestir nem para outras coisas), dou por mim apaixonada por camisolas de malha, cachecóis, gorros... Adoro a combinação com o cinzento! Ainda não tenho nenhuma peça nesta cor, mas tenho para mim que vai mudar para breve, quando for às compras em Portugal.

Factos sobre uma desajeitada


Sempre quis fazer embrulhos de Natal lindos, mas a minha falta de jeito para este tipo de coisas é descomunal. Às vezes chego a começar o processo, mas chega a um ponto em que me farto do falhanço que está a ser, a minha mãe farta-se de esperar, manda-me embora e começa ela a fazer os embrulhos da forma tradicional (para os quais também sou uma grande falhada, apesar de durante muitos anos ter acreditado que não). Não se pode ser perfeita em tudo, não é verdade? :P

[ por favor não digam coisas como: mas é tão simples! Não nascemos todos para o mesmo :( ]

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Mixed feelings em relação ao Natal

Fora os dramas que há sempre na minha família na altura do Natal, tirando também o factor saudades dos que já cá não estão, este ano ainda tenho mais mixed feelings em relação ao Natal. Claro que quero que chegue, claro que quero ir a Portugal matar saudades da família e dos amigos, mas... O tempo está a passar, o trabalho a acumular e as minhas "férias" vão ser passadas a trabalhar. Eu estava habituada a isto com os exames, mas este ano é diferente... Estou fora e pensei mesmo que ia apenas relaxar, passar tempo de qualidade com as pessoas. A decisão de ir a uma conferência em Janeiro acabou com esses sonhos... O tempo passa e tenho os mesmos problemas de há duas semanas atrás. É horrível. Começo a pensar em ir a Portugal depois de tudo acalmar, para os dias de descanso a que tenho direito.
Ainda assim, mal posso esperar por estar em casa, com a minha mãe e os meus avós. Com a minha família em geral. Com o L. A beber um cappuccino ao pé da lareira. A comer a comidinha boa da mãe. A embrulhar presentes para as pessoas que me são especiais. Se Natal significa tudo isto... Então vale a pena ser Natal.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Keep calm, stay strong

Então e como vai a minha vidinha?


Ontem à noite fui jantar fora. Isto não seria de espantar na minha vida há uns meses atrás, em que quase poderia fazê-lo dia sim / dia sim, mas as coisas mudaram de figura quando vim morar para a Suíça. Sou apenas uma mera estudante, com uma bolsa de "Erasmus" (mania da Suíça de ser especial, já nem ao Erasmus pertence) que nem dá para pagar o quarto na residência, quanto mais a comida milionária neste país... Well, deixemo-nos de dramas e lamentações. Estou aqui porque quero e não me arrependo. Choro um bocadinho quando penso nos preços de outros países, mas foi uma escolha com conhecimento de causa. Adiante.
Pois ontem foi o dia em que não só fui jantar fora, como foi por iniciativa minha. Estava deprimida depois de 10 horas no laboratório em que nada funcionava... E a última coisa que queria era chegar a casa e ter de cozinhar. Além de que precisava de animação, de algo diferente, não só das mesmas conversas do costume. Mandei uma mensagem à I, ela falou com o K e com uma amiga e lá fomos. Comemos e bebemos mesmo muito bem e voltei para casa bem mais feliz e despreocupada.
Hoje o dia vai ser dedicado à escrita da introdução e do state-of-the-art da minha tese. Nada aborrecido, não é? Bem que me parecia. Mas pronto, coisas que têm de ser feitas o mais depressa possível para voltar às minhas simulações... Que não estão a funcionar e é por isso que me deixam super deprimida durante 10 horas no lab. Fantástico.

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Contagem decrescente para o Natal

Recebi um e-mail de um qualquer site de compras que me diz que faltam 20 dias para o Natal (comecei a escrever o post ontem, entretanto a contagem decrescente avançou, mas acho que 20 é um número bonito e redondo). Obrigada por me deixarem a panicar logo pela manhã! É que antes do Natal ainda há muita coisinha para acabar, muito trabalho por fazer. Além disso, ainda não acabei as compras para os familiares (tenho feito tudo pela internet) e sinceramente a vontade foi-se.
Seja como for, há uma pessoa a quem podem oferecer prendas sempre que quiserem: eu! Não sou nada esquisita (só um bocadinho... um bocadinho talvez grande), por isso é só enviarem livros, canecas fofinhas, cachecóis, colares, perfumes, camisolas... Enfim, como vêem há muito por onde escolher. Se quiserem optar por vôos mais altos, sugestões também não faltam:


Claro que as ideias não ficam por aqui, mas uma pessoa tem de voltar ao trabalho. As imagens são meramente ilustrativas, porque não sou esquisita com cores e alguns modelos! (só um bocadinho, again... eheh)

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

A festa de Natal do lab


Ontem foi a "festa" de Natal do laboratório. Tínhamos todo um evento surpresa organizado pela secretária lá do sítio (a mais fofinha!). Não sabíamos ao que íamos, mas com as "pistas" tudo apontava para o bowling... E foi mesmo!! Foi a primeira vez que experimentei e foi bastante divertido. Claro que não fui nenhuma máquina, mas também não fui das piores, portanto... Not bad, not bad.
Depois do bowling, fomos todos jantar... Como estamos em plena Suíça, não podia deixar de ser fondue de queijo, não é verdade? Que eu adoro de morte (só que não). Toda a gente se deliciou (blhack) e eu tive de me limitar a escolher entre o pouco que havia, mas também não fiquei nada mal servida.
Escrevi este post porque, de facto, foi uma excelente tarde/noite. Tenho a sorte de estar a estagiar num sítio em que o ambiente é fantástico e as pessoas são bastante simpáticas, por isso não podia pedir melhor.

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Aves raras


Na residência onde estou a morar, 99% das pessoas que conheci estão a estudar Direito, Economia, Relações Internacionais ou Psicologia. Faz sentido, a minha residência fica bastante perto do edifício UniMail, onde todas estas faculdades estão localizadas.
Como tal, eu sou a ave rara com quem eles ficam fascinados. Primeiro, porque não estou a ter aulas e a fazer um estágio; depois, porque "Biomedical Engineering? Wow. Brain? Wow". É assim que alguns deles me apresentam aos amigos: "Ela é mesmo inteligente, é bioengenheira", e eu fico só à toa e balbucio coisas como "Pois, mas eu também acho a vossa área bastante interessante e é difícil para mim".
Foi assim que, surpreendentemente, conheci um rapaz de Engenharia Mecânica na sexta-feira passada. Como se não bastasse, está cá a fazer um estágio!! Tivemos uma conversa muito engraçada, porque ele não estava a perceber que eu estava na mesma posição que ele. Então, basicamente, ele estava numa de:

- Sou de Engenharia Mecânica, mas estou cá a fazer um estágio...
- A sério?? Onde?? (a minha cara iluminou-se de entusiasmo, o que ele confundiu com surpresa)
- Pois... Estou num centro de investigação... (ele estava a dizer a palavra "research" de uma forma estranha, então aí eu fiquei confusa)
- Como?! (cara de quem não percebe nada do assunto, o que serviu para o rapaz achar que eu não percebia mesmo do que ele estava a falar)

Até que percebi que era investigação e perguntei-lhe o que é que ele estava exactamente a fazer. O rapaz faz uma cara aterrorizada de quem se prepara para me explicar chinês:

- Pois... Estou a criar um software...
- Estás a criar um software? Cool. Mas como assim criar?
- Ok, não é exactamente um software... Ok, é... Mas não estou a criar, estou a usar para criar outras coisas... É o MATLAB, sabes?
- (ri-me) Claro que sei, uso o MATLAB todos os dias.

E foi aí que o rapaz se deu conta que eu percebia do que é que ele estava a falar. Não falámos muito mais sobre o assunto, estávamos a chegar aos nossos destinos, mas deu para perceber que há mais aves raras como eu e que o sentimento é geral.

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Lixei a minha vida

Comecei a usar o eBay na semana passada para comprar uma prenda. Acho que vou ter de bloquear o site. (não, não comprei mais nada, mas still!)

Voluntariado

Nunca fiz voluntariado. Já fui voluntária em eventos, mas nunca algo que eu encarasse como "voluntariado a sério". Penso bastantes vezes no assunto, mas nunca passou disso... Neste momento, em que se calhar até tinha mais disponibilidade, procurei por causas em que pudesse ajudar aqui, mas há toda uma barreira linguística que eu ainda não consigo transpor.
Apesar de nunca o ter feito, tenho a noção de que quem o faz é porque quer dar de si. No entanto, acaba-se por se receber muito mais do que aquilo que se dá... Recebe-se gratidão, recebem-se lições de vida. Claro que não posso falar por experiência própria, mas acredito que quem o faz tenha mais noção das necessidades dos que nos rodeiam, bem como mais tolerância. Possivelmente, torna-os melhores seres humanos.
Pois, isto é a ideia romantizada que tenho da coisa. Ainda assim, gostava mesmo muito de passar a ter uma visão real. Passamos o tempo todo centrados no nosso umbigo, mas a verdade é que podíamos perfeitamente tirar um bocadinho da nossa semana para visitar um hospital, para distribuir comida, ou até mesmo fazer companhia a um velhote que não tem ninguém. Dizem que querer é poder...

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Não nasci para isto


Desde que fui morar "sozinha" em Lisboa que tive de me ambientar mais ao conceito de tarefas domésticas. No entanto, não me posso queixar por aí além, porque tinha ajudas externas... Até no lavar a roupa, estender e passar a ferro, que a minha mãe fazia tão bem. E eu agradecida, porque chegar ao fim de dias cansativos e ainda ter de pensar nisso custava.
Claro que, agora na Suíça, não há mãe. Mais uma vez: não me posso queixar, os espaços comuns são limpos regularmente e o meu quarto de duas em duas semanas. Mas eu não sou uma pessoa arrumada... Não sou. Arrumo-o num dia e, no dia a seguir, já não está apresentável.
Já me estou a desviar do objectivo do post, que é dizer o quão insuportável está a ser arrumar a roupa depois de ter ido à lavandaria self-service. Já não posso ver meias para emparelhar, já não posso ver mais "dobrar-guardar".
São coisas que têm de ser feitas, pois claro que sim... Mas eu e as tarefas domésticas temos uma relação não correspondida. O problema nem são elas, sou eu. Juro que gostava de ser como uma amiga daqui, que me diz que relaxa a limpar. Era perfeito: fazer algo que tem de ser feito, enquanto relaxo. Porque é que eu relaxo a ver séries?!

domingo, 27 de novembro de 2016

Canecas do Starbucks ou Como eu caio que nem uma patinha em tudo o que é marketing


Se eu tivesse um Starbucks à mão de semear nos últimos cinco anos em Lisboa, eu seria uma pessoa com muito menos dinheiro disponível para gastar noutras coisas. Por muito que não dispense a minha bica (nunca uso esta palavra, mas assim toda a gente me percebe), sou louca pelas bebidas deles... As que há o ano inteiro, mas também as sazonais.
No entanto, não nos deixemos enganar. De certeza que há outros sítios com bebidas igualmente boas ou melhores e mais baratas. No entanto, o Starbucks é uma marca que sabe cativar as pessoas. As pessoas querem sentir-se cool com um copo com o logo e o seu nome.
Como tal, isto estende-se não apenas às bebidas, mas também aos seus outros produtos, que nos fazem perder a cabeça. E eu acho que eles têm canecas mesmo muito fofinhas!! Há algum tempo que quero uma do Natal, que tenha uma pega como a da imagem acima... (até fez com que eu ganhasse uma bem gira, pintada à mão, que tenho medo de estragar :P)
Ainda assim, acho que, como não tenho nenhuma, o melhor é começar pelos modelos mais "gerais" (tipo o da figura abaixo). Preciso de uma caneca grande para ter no laboratório, e dado que já é algo que queria, vou aproveitar para me mimar. Quando tenho estas "pancadas" de miúda-wanna-be-hispter-que-quer-gastar-dinheiro, acabo sempre por ficar muiiiito tempo até decidir comprar. Aconteceu com telemóveis, ténis, etc. etc. Tudo para ter a certeza que não é apenas uma pancada e que estou a comprar em vão. Claro que podia ter canecas mais baratas e que fizessem o mesmo efeito. Claro que sim, o IKEA vende muitas. Mas não era a mesma coisa, pois não?

Agradecer.


Quando tudo parece um tormento e os dias cinzentos não ajudam à felicidade, tento recordar a mim própria as coisas boas que tenho e agradecer por elas. Por muitas dúvidas que tenha, por muita falta de confiança em mim própria, por muitos momentos sombrios que me atormentem, a verdade é que eu tenho muitos motivos pelos quais devo agradecer. É tentar focar-me nisso e deixar de fora os maus pensamentos. Mas ninguém disse que seria fácil...

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Planos para hoje


Encontro-me neste momento sentada na cozinha da minha amiga indiana à espera dos restantes. Claro que um maravilhoso (e muiiiito spicy) caril nos espera, bem como outras iguarias que ela preparou com tanto carinho. Temos boa comida, temos vinho, teremos uma festa (latino-americana!! ahah preparada para o dança kuduro) lá em baixo. Estou cansada da semana que tive, mas tenho andado tão em baixo que agradeço por ter algo assim.

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Também tinha de falar da Black Friday


Comecei a pensar na Black Friday como a altura ideal para encomendar a roupa para o dito casamento. É algo que vou ter de comprar, portanto... Why not? Chegou-se o dia (não é o dia, mas quase) e não consegui encontrar o macacão da Zara para experimentar e o outro não me encheu totalmente as medidas. Como tal, não vai acontecer.
Pensei ainda que é a altura perfeita para comprar básicos, dado que estou com falta de algumas peças. Mas depois decidi que logo compro em Portugal, já não falta assim tanto tempo para voltar.
A última opção que tinha guardada pela esta "sexta-feira louca" eram umas botas novas. A Timberland vai estar com 20% de desconto, o que faz com que tenha uma redução bem boa numas botas que tenho andado a examinar. Ainda assim, ainda não estou convencida quanto à melhor opção... Claro que a minha querida mãe (que, na verdade, é quem trabalha para eu pensar em compras) apoia, porque quer que eu mantenha os pés bem quentes. No entanto, se vou gastar este dinheiro, preciso de ter a certeza.
Ah, claro que ainda poderia aproveitar para comprinhas de Natal, mas é o que tenho feito durante esta semana com as promoções que certas marcas já tinham online.
Portanto, a previsão para amanhã é um dia calmo. Sem loucuras em lojas físicas ou online. Claro que, daqui até amanhã, a minha opinião pode mudar bastante... Eheh

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Eu divertida a ler artigos


The resting human brain represents only 2% of total body mass but consumes 20% of the body’s energy.

Como é que uma pessoa não há-de estar sempre cansada?

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Nunca digas nunca

Eu nunca gostei muito de peças em cabedal (ou que imitam) que vão para além dos casacos (ainda gostava de ter um preto). Perdoem-me os apaixonados, mas é simplesmente uma tendência que não encaixa assim tanto comigo. Mas bem diz o ditado, nunca digas nunca... E aqui há umas semanas, vi uma rapariga com um look muito giro e simples, com uma saia de cabedal de cor petróleo. Estava super bem conjugada e adorei.
Ontem, às voltas na Zara, dei de caras com uma igual ou parecida. Decidi experimentar. Ainda não estou completamente segura da minha escolha, mas só porque não sei até que ponto é que tenho assim tantas peças que joguem bem. Mas fica registado que ontem, dia 21 de Novembro de 2016, saí da minha zona de conforto.

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Parcerias amorosas...

No outro dia, andava a deambular por blogues alheios quando encontrei um post no Entre os meus dias sobre a maravilhosa parceria entre a Mr. Wonderful e a Oysho. Já no ano passado (se não me engano), tinham coisas super super queridas! Claro que é normal eu pensar assim, dado que adoro pijamas (quanto mais fofinhos melhor) e sou uma pirosona que gosta bastante da Mr. Wonderful. Vai daí, fui dar uma vista de olhos no site da Oysho... Como sou uma menina grande que sabe que não precisa de pijamas (!!), os meus olhos recaíram para estas meias de andar por casa:

São ou não são um amor?

domingo, 20 de novembro de 2016

So damn cool


Esta caneca - disponível num site holandês que descobri aleatoriamente devido a cookies - é tão fixe (não encontro uma palavra melhor). Queroooo! Amigas da Holanda, podem trazê-la para Portugal no Natal, 'tá? Obrigada.

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Cansaço desmedido

Há umas semanas, deixei um post em meio de escrever em como falava de como andava completamente viciada em séries. Viciada mesmo, com sentimentos de abstinência de quando em vez. Não demasiado grave, mas andava louca.
Neste momento, não me lembro de quando vi o último episódio de uma série. Tendo em conta que estava a ver umas 6 ou 7 séries, tenho uns quantos em atraso... E, sinceramente, sinto falta, tenho saudades. Mas a minha vida tem andado tão atarefada e caótica, que é simplesmente impossível. Ora porque tenho coisas para fazer, ora porque simplesmente adormeço.
Neste momento, estou tão cansada e pouco produtiva, que vou só arrumar as coisas, apanhar o autocarro e ter uma série ou outra como companhia. E para jantar, vou ter o que mereço com este humor: massa com bacon, cheiiiiiinha de natas.